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Zeca da Silva alavanca Agricultura com dinamismo e acessibilidade. Sua postura precisa ser encampada por todos os secretários
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Publicado em 28/03/2022

Corria o ano de 2005 quando, como diria Raul, “ao chegar do interior/inocente, puro e besta”, este jornalista aporta profissionalmente em Aracaju. Numa daquelas coisas de Deus, trabalhando no Correio de Sergipe, AndersonsBlog tinha como companheiro de redação o incrivelmente ético e competente jornalista Anderson Barbosa, um dos grandes nomes do nosso telejornalismo, off course! Justamente naquele ano, Barbosa foi convidado para integrar a equipe da TV Sergipe, casa que, sabiamente, o mantém em seus quadros até os dias de hoje. Mas, lá em 05, Anderson estava no Correio e também como produtor do Câmara em Ação, programa exibido na TV Atalaia e executado pela Câmara de Aracaju, cuja assessoria de Comunicação era comandada pelo imprescindível jornalista Cláudio Nunes. Barbosa, no meio do expediente, vira para este que vos escreve e pergunta: “você não teria interesse de me substituir lá na Câmara, não?”. Além da honra, a necessidade e o aceito foi imediato. E lá fomos pra um período curtíssimo, mas muito rico. Dali, uma amizade com Cláudio Nunes desde sempre e o primeiro contato, ainda que distante, com uma figura pública ímpar em Sergipe: Zeca da Silva, então vereador e presidente da Câmara. Mesmo à distância, foi imediato o perceber de um Zeca acessível, bom ouvinte e tomador sereno de decisões. Ou seja: um cara diferenciado! Cortemos pra 2011: vindo de passagem pelas secretarias de Justiça e Comunicação do governo do saudoso Déda, AndersonsBlog foi escalado pelo grande Chiquinho Ferreira, então comandante da Comunicação do chamado Grupo Amorim, para acompanhar e assessorar a Comunicação de… Zeca da Silva! Ali ele assumia a Sedetec, possivelmente o único braço efetivo e competitivo do Governo do Estado para alavancar a economia sergipana. Na passagem de Zeca por lá, uma avalanche de notícias maravilhosas: Projeto Carnalita, Parque Eólico, petróleo e gás bombando, início das tratativas da instalação da termoelétrica na Barra dos Coqueiros e até fabricantes de peças e montadoras automotivas de olho no nosso Sergipe. A coisa toda estava tão em estado de graça que a economia sergipana foi matéria especial, com 12 páginas!, no prestigiado Financial Times, publicação inglesa de repercussão mundial! E quem era o secretário? Zeca, né? Naquele cerca de um ano, Zeca alavancou a economia sergipana, comandando e fazendo vibrar uma equipe extremamente competente, e que estava dando o seu máximo justamente por ter um comandante em chefe cheio de gás e disposição. Mas veio o ano de 12, o rompimento entre Déda e os Amorim e o resto a história conta. E a nota triste, que será lembrada an passant por aqui, veio entre 14 e 15, com o início de uma prática muito questionável: órgãos auxiliares, como TCEs e MPs, passaram a investigar e, aqui é que cabe, de maneira exata, a postura questionável dos citados, a “condenar” politicamente figuras públicas. Zeca foi tragado numa dessas e, compreensivelmente magoado, sabendo-se inocente, submergiu, passando a cuidar de sua vida e sem muita trela a dar para a vida pública. Mas eis que chegamos a 21, quando este AndersonsBlog (leia aqui) celebrou a nomeação de Zeca primeiro como secretário Executivo do governo de Belivaldo Chagas (PSD), sendo que ele foi conduzido, em seguida, para a secretaria de Agricultura. Enfim: desde julho do ano passado, a Agricultura sergipana passa por um processo de valorização como muito pouco visto anteriormente. Aos exemplos: o Banese passou a vocalizar seu financiamento para o setor; números positivos passaram a saltar aos olhos de todos e, finalmente chegando a última sexta, 25, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em evento do Governo Federal em Sergipe, para ser justo, entregou certificados de propriedade de terra a agricultores em Poço Redondo. E também entregou ao governo estadual o título de “Reconhecimento de Equivalência ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE) da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), aderindo o estado ao Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi)”, conforme pinçado de texto da competente assessoria do deputado Zezinho Sobral (Pode) – cuja atuação nesse sentido e em defesa das queijarias e das casas de farinha do Estado merece ser amplamente reconhecida pela população. Assim, o Sisbi, burocraticamente, pode até soar estranho e incompreensível, mas, trocando em miúdos, trata-se de uma abertura fantástica de horizontes para quem vive e sustenta a família a partir da agricultura sergipana. Sem mais! E quem está secretário de Agricultura do Estado? Zeca, né isso? Ele, como a história comprova, tem desempenho acima da média pela competência, pelo empenho, pelo dinamismo e pela acessibilidade com que exerce suas funções. E nem adianta os críticos torcerem o bico, atribuindo aos seus feitos uma parcela de sorte. E sabe qual a razão? Simples: a sorte só abençoa a quem trabalha! Assim chegamos ao que o título desse artigo propõe: secretariado de Belivaldo, nem venha com essa historinha do “café esfriando”, viu? A população espera que cada um de vocês se espelhe no exemplo de Zeca e se esmere em reproduzi-lo. Catalisar e efetivar boas novas para o povo sergipano são as razões pelas quais cada um de vocês é remunerado. Precisa desenhar?

PS 1 – após escrever esse mix de artigo e de relato, este blog é capaz de apostar que receberá mensagens no zap do próprio Zeca, dileto amigo, dizendo o seguinte: “ô seu porra, pra quê tanto elogio, vc sabe que não gosto disso”, seguido de um “kkkkkkk” e de um “muito obrigado, irmão!”. E o blog responderá: “deixe de fuleragem, pois não são elogios, são reconhecimentos!”.

PS 2 – e mesmo que este texto, propositadamente alongado para que você, leitor e leitora, gaste seu tempo com algo realmente útil como é a leitura do que é escrito aqui ou em qualquer que seja o lugar, possa parecer uma homenagem a Zeca da Silva, na verdade se trata de uma homenagem mesmo é ao imenso jornalista Luiz Eduardo Costa. A intenção é, embora maravilhosamente falhe, reproduzir o estilo de escrita de Luiz, que substancia seus primorosos textos em passagens históricas. E embora não tenha relatado nada que, à essa altura, tenha alguma garantia de relevância futura, fica aqui o reconhecimento de que a produção de Luiz Eduardo Costa não só é admirável, como também merece toda a atenção por parte de todos que se importam. Simples assim!

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