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Por que não à Edvaldo ?
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Publicado em 02/04/2022

No meio político existe uma figura representativa que é chamada de “Bolo” mas,  não aquele feito com farinha de trigo, ovos, açúcar e água. As classes partidárias tratam dessa forma a máquina administrativa do Estado. Isso tem um significado enorme após a realização do pleito eleitoral e o grupo se torna vitorioso. Trocando em miúdos  quer dizer: É preciso fatiar o “Bolo” com aqueles que ajudaram a eleger o escolhido para representar o povo no palácio do governo. As fatias variam de tamanho conforme o peso de cada grupo que se empenhou na cata de votos durante o período de campanha.

 

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT) não é portador desse estereótipo que não existe apenas em Sergipe. É  uma prática comum em qualquer lugar do mundo e principalmente no Brasil. Em maior ou menor proporção. Edvaldo é chamado de terra de cemitério. Ou seja, desfruta do poder sem agregar os aliados políticos. Nas eleições de 2020 alguns membros do agrupamento do atual governo já tentaram rifá-lo. A manobra não deu certo e o grupo teve que engolir Edvaldo contra a vontade.  Agora aproveitaram o momento e detonaram o prefeito de Aracaju.

 

Na sua primeira fala, após ser rifado do pleito, o prefeito Edvaldo Nogueira disse que o grupo cometeu um erro grave. O argumento foi de que ele estava com 30% nas pesquisas eleitorais e o segundo colocado tinha apenas 10%. Mesmo assim, Edvaldo não teve coragem de gritar para todo mundo ouvir, e lançar sua candidatura à governador.  Como um bom cabrito que não berra, preferiu sufocar suas intenções de governar Sergipe e vida que segue. Diante do atual quadro, Edvaldo corre um sério risco de desaparecer na política. O que será dele daqui há dois anos quando acabar seu mandato de prefeito ? Com a palavra, Vossa Excelência o prefeito.

 

 

 

Assalto à saúde.

 

Segundo um relatório produzido pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe,  o rombo na Fundação Hospitalar de Saúde chega a R$ 260 milhões.  O curioso nisso tudo é que até agora nenhum culpado foi apontado.  Fica a impressão de que o dinheiro desapareceu sem deixar rastros. Essa máxima contraria a Lei de Lavoisier que diz: Na Natureza nada  cria, nada se perde, tudo se transforma.  Alguém precisa dizer onde o dinheiro foi parar e quem são os culpados pelo desvio. Do contrário, a Lei acima citada tem que ser excluída dos anais da história.

 

 

 

Colher de chá.

 

O Projeto de Lei 08/2022 foi aprovado na Assembléia Legislativa de Sergipe. Ele isenta do pagamento à Previdência Social  todos aposentados e pensionistas que ganham até dois salários mínimos. Em dezembro deste ano os demais que ganham até o teto da Previdência Federal que hoje é de R$ 7.087,22 vão ficar livres dos 14%. Uma vitória para a classe menos favorecida do Estado que após décadas de trabalho teve seu direito vilipendiado. Que essa prática nunca mais aconteça em Sergipe.

 

 

 

O primeiro erro.

 

O pré-candidato do bloco governista ao palácio, Augusto Franco, deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), cometeu o primeiro erro em sua caminhada para alcançar a vitória. Disse em alto e bom som que é Lula desde criança.  Todos sabem que o candidato do PT em Sergipe, partido do ex-presidente, já lançou o senador Rogério Carvalho à governador. Fábio talvez não caiu na real, mas alguém precisa dizer a ele que o bloco petista em Sergipe jamais deixará de apoiar um candidato do próprio partido. A não ser que ele queira remar contra a maré. Para isso precisa ter muito braço.

 

 

 

Hang fora.

 

O empresário dono das lojas Havan, Luciano Hang,  desistiu da sua pré-candidatura ao Senado por Santa Catarina. A informação foi passada ao público através das suas redes sociais. Hang argumentou que possui 168 lojas distribuídas em 21 estados brasileiros com 22 mil empregados diretos e 130 mil indiretos. Disse que o partido dele é o Brasil e que continuará fazendo política.  Luciano Hang é um homem do bem. Os esquerdopatas não o suportam.  Para mostrar sua preocupação com o social  ele doou  R$ 115 mil para a creche de Almir do Picolé.

 

 

 

Pula-pula.

 

Acaba neste sábado 02/04 o prazo final para que os políticos troquem de sigla partidária conforme suas conveniências.  Ideologia,  todos sabem há algum tempo que nunca existiu. Tudo no início era falácia e nada mais.  A troca de partido acontece como uma mudança de roupa comum a cada dia. Vai de acordo com a que se encaixa melhor para determinada ocasião. Eles fazem as contas e vão se agrupar num determinado partido que lhes ofereça melhor condição de garantir mais um mandato com muito mel na chupeta.

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