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Prefeitura de Cristinápolis é acusada de homofobia por cláusula em concurso de quadrilha e publica retratação
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Publicado em 23/05/2022

Um cláusula no edital do concurso de quadrilhas do município de Cristinápolis provocou polêmica e acusações de homofobia contra a prefeitura. O artigo 15 do edital afirmava que "A falta de membros integrantes das quadrilhas juninas, não será permitido o "travestimento" de homem caracterizado de mulher ou vice-versa, e comprovando a infração, a quadrilha será punida em 10 pontos negativos no total de pontos obtidos". 

O trecho em questão foi compreendido por coletivos e ativistas como homofobia, impedindo gays, travestis e drags de participarem do concurso. "Que palhaçada é essa? Espero que vocês tenham uma explicação plausível para essa homofobia disfarçada", disse um dos internautas no perfil da Prefeitura de Cristinápolis. 

Diante da polêmica, a Prefeitura de Cristinápolis publicou uma retratação neste sábado, afirmando que alterou o item do edital. Em nota, a prefeitura disse que fez a "substituição do artigo 15º do regulamento do Concurso de Quadrilhas Juninas 2022 pelo texto que melhor se adéqua ao que realmente quis ser transmitido como regra da disputa: “que não será permitida a substituição dos parceiros na competição”.

A prefeitura também pediu desculpas pelo ocorrido. "Desculpamo-nos com todos que se sentiram ofendidos. A inclusão e a liberdade de expressão são pautas defendidas por nós. A transfobia jamais seria uma conduta adotada por essa Administração. Informamos, outrossim, que o regulamento, devidamente corrigido, será reenviado a todos os competidores, além da sua divulgação em nossas redes sociais", finalizou.

Fonte: F1

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