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Eneva (ENEV3) compra termelétrica no Sergipe em negócio de R$ 6 bilhões; ações sobem
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Publicado em 01/06/2022

Como parte da operação, a companhia assumiu a dívida de R$ 4,1 bilhões da Celse; a aquisição ainda depende de aprovação da assembleia geral da Eneva e do Cade

A Eneva (ENEV3) segue firme no plano de expansão via aquisições. O grupo de geração de energia fechou acordo para compra da Celse (Centrais Elétricas de Sergipe), em um negócio de R$ 6 bilhões.  

A termelétrica a gás natural tem capacidade instalada de 1.593 MW (megawatts), o que equivale a 15% da demanda energética do Nordeste. 

O negócio, que vazou na mídia no fim de semana, foi confirmado ontem à noite pela Eneva. No pregão desta quarta-feira na B3, as ações da empresa reagiam em alta de 1,93%, cotadas a R$ 15,88.

A Eneva pagou um total de R$ 1,9 bilhão aos atuais sócios da Celse.

Além disso, a empresa assumiu a dívida de R$ 4,1 bilhões da Celse, o que resultou no total de R$ 6 bilhões. 

“A aquisição garante à Eneva acesso a gás importado e infraestrutura com capacidade disponível que permite a gestão de flexibilidade de suprimento com confiabilidade, contribuindo adicionalmente para a expansão do segmento de comercialização de gás”, afirma a companhia, em comunicado.

Por fim, a conclusão da operação ainda está sujeita à aprovação da assembleia geral da empresa compradora e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

Além disso, a empresa deve realizar uma videoconferência com o mercado nesta quinta-feira (02), às 10h, sobre a operação. 

O que a Eneva (ENEV3) ganha com o negócio

Com a aquisição, a Eneva amplia a exposição ao mercado do Nordeste. A Celse está integralmente contratada no ambiente regulado até dezembro de 2024, fazendo jus a uma receita fixa anual de R$ 1,9 bilhão, indexada ao IPCA, segundo a companhia.

Além disso, a usina possui uma receita variável equivalente a R$ 406,2/MWh indexada ao Petróleo Brent, conforme os termos do contrato de suprimento de gás.

A Eneva passará ainda a deter projeções de expansão da Celse, que poderão somar até 3,2 GW (gigawatts) de capacidade instalada. 

Nubank já era? Ação do banco já caiu mais de 75% e fundador alfineta

“Daqui a 5 anos a gente se fala”. Foi isso que David Vélez, fundador do Nubank, disse no Fórum Econômico Mundial, em Davos, sobre a queda monstruosa da ação de sua empresa desde o IPO.

Ele acredita que no longo prazo o papel vai subir. Mas será que realmente vale a pena comprar agora? Na visão de Felipe Miranda, responsável por uma carteira de ações que já entregou 390% de lucro médio acumulado nos últimos 7 anos, existe uma estratégia melhor para buscar lucros com a queda do roxinho na bolsa e a alta de um outro banco.

Quem está dentro dessa estratégia “long & short” desde a recomendação, em 19 de janeiro de 2022, já lucrou 80% até o fim de maio. Isso mesmo: enquanto a Bolsa brasileira acumula alta de 7% no ano, quem seguiu à risca Miranda conseguiu quase dobrar o capital investido com uma única operação simples na Bolsa.

Mas, na visão do analista, isso é “pouco” perto do que pode estar por vir e ainda há espaço para mais ganhos. Aliás, ele adotou a mesma estratégia com a ação de uma outra instituição financeira.

 

Para baixar o relatório gratuito sobre essa operação em Bolsa e ficar por dentro da nova estratégia que está por vir, basta clicar aqui ou no botão abaixo.

EU QUERO CONHECER A ESTRATÉGIA QUE JÁ COLOCOU 80% DE LUCRO NO BOLSO DE INVESTIDORES

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