O Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) completa 50 anos nesta edição de 2022. Para celebrar o início do evento, que começa nesta quinta-feira, 1º, o prefeito da cidade histórica, Marcos Santana esteve nos estúdios da rádio Fan FM e concedeu entrevista ao vivo no Jornal da Fan.

“O festival é um evento que marca a história das pessoas. Tenho visto o depoimentos de pessoas com 50, 60 anos que têm o FASC como um dos principais momentos das vidas delas. Pessoas que se conheceram no festival, pessoas que passaram a admirar manifestações artísticas a partir do festival e até que se transformaram em artistas após o festival”, disse o prefeito.

Marcos Santana aproveitou para falar mais sobre o festival. “No FASC, você tem todas as manifestações culturais e artísticas de maneira gratuita. Ninguém paga nada no FASC. Quando é que o filho do pobre lá de São Cristóvão teria acesso para assistir um espetáculo de dança, de teatro, ou um show, um concerto de música erudita, de música clássica, instrumental a Emicida, Diogo Nogueira, quando?”, questionou.

Ele argumenta que essa democratização da cultura é importante para o desenvolvimento da população. “Na medida que você possibilita as pessoas a terem acesso às manifestações culturais, você está dizendo para ela que isso existe, não é só aquilo que toca no rádio comercial”, afirmou.

O prefeito ainda lembrou que o ícone cultural do estado, Aglaé Fontes, definiu o festival como um “formador de plateias”, mas que, hoje, é ainda mais do que isso. O FASC, além de ser um formador de plateia, também é, sob a ótica da gestão pública, ele precisa ser, senão, não justificaria um investimento tão alto, ele é um ambiente de negócios”, disse.

“O volume de investimento que está sendo feito na cidade tem um retorno imediato no comércio local, na hospedagem, no aluguel de casas. Então, parte do investimento que o município faz é buscando o retorno para a população da cidade, para a geração de trabalho e renda”, completou o prefeito,

Segundo o prefeito, 90% dos investimentos são recursos próprios da prefeitura. Apenas dois patrocinadores foram captados para o evento. “Nós, infelizmente, não conseguimos ainda fazer com que os empresários sergipanos, o próprio governo abraçasse o FASC. Então, o festival, hoje, tem um investimento de quase quatro milhões de reais e é investimento mesmo, não é gasto”, reforçou a informação.