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Socorro: vereadores querem evitar ‘cheque em branco’ de R$ 100 milhões para Inaldo e cobram transparência
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Publicado em 01/12/2022

Após a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro pedir autorização ao poder legislativo municipal para um empréstimo de R$ 100 milhões, o vereador da oposição, Alan Mota, concedeu entrevista a uma rádio, na manhã desta quinta-feira, 1º. O parlamentar falou da preocupação com a saúde financeira da cidade e da necessidade de indicação para onde vai esse dinheiro.

“Recentemente, o governo do estado liberou R$ 50 milhões de reais para Socorro em obras e o prefeito pegou esse dinheiro e colocou asfalto em cima de asfalto, onde não precisava. Agora ele pede 100 milhões, uma autorização de 100 milhões, para obras de infraestrutura”, alegou o vereador.

O parlamentar afirma que há dois pontos que chamam a atenção nesse pedido de empréstimo. “Primeiro, ele não mandou uma planilha do impacto financeiro para o município, se o município realmente tem condições de adquirir esse valor de 100 milhões. Segundo, ele não cita quais são essas obras, o receio é que ele utilize esse dinheiro para obras como as que ele fez com o dinheiro que o estado mandou para Socorro”, disse Alan Mota.

O vereador questionou o destino do dinheiro. “Colocar asfalto em cima de asfalto? Quais são essas sobras de infraestrutura? Esse dinheiro vai para o Guajará? Esse dinheiro vai para o Santa Cecília? Vai para a Piabeta? Jardim Mariana? Comunidades que realmente precisam de infraestrutura urgente?”, perguntou.

O projeto agora tramita em regime de urgência dentro da Câmara Municipal de Socorro. “Eu não sei porque há tanta urgência. Mas acredito que o prazo que eles tenham é até a próxima semana para ser votado”, informou o vereador, que também divulgou que vai se reunir com a oposição do município para cobrar esclarecimentos da Prefeitura.

Se o município tiver capacidade de pagar esse empréstimo e se comprometer em colocar esses recursos para comunidades que realmente precisam, a gente é a favor, sim, desse empréstimo, caso contrário, a gente não tem como aprovar, se não mostrar capacidade de pagamento e nem para onde vão esses recursos.

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