Na manhã desta sexta-feira, 30, o Jornal da Fan, da Rádio Fan FM, repercutiu a coletiva de Imprensa realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe (SSP/SE), com o intuito de anunciar o desfecho do caso da morte do missionário Uilson de Sá. Polícia Federal e peritos criminais também estiveram presentes na coletiva.

Segundo o delegado Tarcísio Tenório, que fez a explanação inicial do caso, as investigações concluíram que não houve cometimento de crime de homicídio. As investigações realizadas pela polícia e pela Polícia Científica, concluíram que a morte do missionário foi provocada por asfixia mecânica. Não foi encontrado, segundo o delegado, indícios de material genético de outra pessoa além dele.

Na explanação do perito criminal Uilames Fernandes, elementos indicam que a vítima era praticante do autoerotismo. A perícia não descartou uma hipótese de suicídio.

“Considerando que a própria vítima tenha feito todas essas amarrações, inclusive a que circundava o pescoço, considerando ainda que há elementos que sugere que a vítima era praticante do autoerotismo, os peritos indicam como diagnóstico diferencial do óbito mais provável, asfixia mecânica por constrição cervical provocada por um processo de estrangulamento ocorrido de modo, provavelmente, acidental, não descartando a hipótese de suicídio”, disse o perito.

Relembre o caso

O presidente da Associação de Catadores e Catadoras de Mangaba, Uilson de Sá Silva, foi encontrado morto dentro da própria casa no bairro Santa Maria, na Zona Sul de Aracaju, na tarde do dia 28 de novembro.

De acordo com informações apuradas com pessoas próximas à vítima, o corpo foi encontrado no quarto da residência e Uilson estava com as mãos e pés amarrados. A Polícia Militar, no entanto, confirmou somente o registro do óbito. Há especulações de que a cena do crime não foi preservada.