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Caso Âncora: defesa revela vídeo e laudo e garante que foram falsas as acusações de agressão
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Publicado em 13/04/2023
Reprodução

Na manhã desta quinta-feira, 13, uma radio entrevistou André Vieira, advogado do Bar Âncora, situado no bairro Aruana, na Orla Sul de Aracaju, onde, supostamente, o vendedor ambulante de amendoim, Ademir Galdino, teria sido agredido por um funcionário do estabelecimento enquanto trabalhava. O fato ocorreu no dia 31 de dezembro do ano passado e ganhou notoriedade ao repercutir em todos os noticiários locais.

Na época do acontecimento, a direção do Bar Âncora optou por não publicizar ainda mais o ocorrido e preferiu prosseguir com a defesa das acusações no âmbito estritamente jurídico. Agora, quatro meses após a acusação e em posse de um laudo técnico e de um vídeo gravado pelas câmeras de monitoramento do bar, o advogado do Âncora rechaça a versão contada por Ademir.

“Fomos surpreendidos com essa ação judicial e pelo inquérito policial que foi aberto. O Ademir alega que estava transitando pela faixa de areia, quando foi surpreendido por um funcionário do Âncora, que deu um soco no rosto dele e puxou um cordão que estava no pescoço do vendedor. Ele relata que foi ao balcão e tentou conversar com o gerente que, segundo Ademir, não lhe deu atenção. Ademir, então, deu um tapa numa bandeja de copos de vidro que estava no balcão. Os copos caíram e ele saiu correndo. Ninguém foi atrás dele. Posteriormente, fomos surpreendidos com essa demanda judicial, porque ninguém teve nenhum tipo de reação agressiva, como pode ser constatado no vídeo”, alega o advogado.

André Vieira afirma que, em um primeiro momento, a direção do Âncora decidiu por administrar a crise em silêncio e com prudência. Agora, com provas que possibilitam contestar a versão do vendedor ambulante, o bar resolveu de pronunciar através do representante legal.

“Vimos a matéria em que a advogada alegava lesão corporal sofrida por Ademir, mas tivemos muito cuidado com isso. Esperamos o resultado do laudo. Fomos até à DAGV, tivemos acesso ao inquérito e peguei uma cópia do laudo de corpo de delito, solicitado pela própria advogada de acusação, que foi muito categórico ao apontar que não houve evidências de lesões macroscópicas de natureza traumática, no rosto, no tórax, no abdome, no pescoço ou no crânio. Ou seja, não houve agressão. Nós repudiamos qualquer tipo de violência e estamos à disposição da Justiça e da polícia para prestar quaisquer esclarecimentos”, disse o advogado do Âncora.

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