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PRF conclui processo administrativo e recomenda demissão de policiais envolvidos diretamente na morte de Genivaldo
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Publicado em 04/08/2023

Após a conclusão de relatório disciplinar, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recomendou a demissão dos três agentes diretamente envolvidos na abordagem que terminou com a morte de Genivaldo de Jesus Santos, no município de Umbaúba, em maio de 2022. 

O processo administrativo disciplinar (PAD) foi remetido ao Ministério da Justiça na noite dessa última quarta-feira, 2.

No documento, a corporação também sugere a suspensão de outros dois agentes, por 32 e 40 dias. Segundo informações confirmadas pelo fontes da PRF, a Corregedoria entendeu que, mesmo não tendo participação direta na morte de Genivaldo, esses policiais preencheram o boletim de ocorrência sem a devida transparência sobre o caso. As informações evasivas, segundo o exposto, dificultaram, em um primeiro momento, a apuração sobre responsabilidade.

Já os policiais rodoviários federais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, diretamente envolvidos na abordagem, estão presos desde outubro do ano passado, quando se apresentaram à Polícia Federal (PF). 

No final do mês de julho, a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), negou pedido da defesa e  manteve a decisão que determinou a prisão dos agentes. Eles foram acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado, e vão a júri popular. 

Relembre o caso

Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi abordado pelos três agentes em 25 de maio de 2022 por trafegar sem capacete em trecho da BR-101. 

Durante a ocorrência, ele foi aprisionado no porta-malas da viatura e inalou gás lacrimogêneo. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

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