A vereadora de Aracaju Emília Corrêa (Patriota) afirmou que sua ausência na reunião entre o governador Fábio Mitidieri (PSD) e outros parlamentares da capital pode ser justificada pela priorização de uma “agenda real” e cautela política. O encontro entre o Executivo Estadual e o Legislativo Municipal, aconteceu na última quarta-feira, 20, no Palácio Museu Olímpio Campos, em Aracaju.
Em entrevista ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, nesta sexta-feira, 22, Emília citou como um primeiro ponto a necessidade de priorizar agendas marcadas previamente ao convite para a reunião.
“No meu caso, eu estou com uma agenda reprimida, as figuras públicas, os políticos têm agendas muito cheias. Quando digo agenda reprimida, é agenda, por exemplo, que eu já tenho, que já foi remarcada e que deveria ser remarcada de novo caso eu fosse a um evento como esse. A gente ficou sabendo também na véspera, a agenda já estava marcada há algum tempo, e agenda com pessoas do povo, que para mim, são agendas muito importantes, a gente já ficaria sem ter o que dizer a elas”, explicou.
Na oportunidade, a parlamentar também mencionou que uma “cautela política” também corroborou para que não comparecesse.
“Outro ponto foi uma cautela política sim. Nesse momento, a gente tem que ter muita cautela, analisar tudo direitinho. Esses assuntos somados foram os motivos pelos quais eu não me fiz presente. Para discutir Aracaju, a gente pode discutir a qualquer tempo, a qualquer hora, eu discuto Aracaju desde 2013 e não seria diferente tratar Aracaju com uma autoridade, como é o governador, seja com o prefeito, seja com quem for. A Emília conversa sim, as interpretações é que são desviadas, desvirtuadas, mas a gente está sempre à disposição”, completou.
Questionada sobre o significado da citada cautela, Emília discorreu sobre o que chamou de um momento político “delicado” que é vivido no estado.
“É só olhar para Aracaju, como as coisas começam a estarem corridas, as obras, os discursos de que Aracaju isso…e o prefeito na China, o prefeito nos Estados Unidos, cuidando de Aracaju. Há uma movimentação, além das reuniões de gabinete o tempo inteiro que a gente tem conhecimento que tem acontecido. Então, esse é um momento político delicado, tudo influencia sim. E na verdade, não influencia simplesmente porque ‘ah, se for, vai fazer isso, vai fazer aquilo’ não, influencia na repercussão que vão dar, influencia na mente das pessoas que nos veem e que nos acompanham”, finalizou.
Foto: César de Oliveira
