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Corretores relatam dificuldades para vender imóveis em Socorro por problemas de infraestrutura
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Publicado em 09/10/2023

Na manhã desta segunda-feira, 9, o Jornal da Fan, da rádio Fan FM, entrevistou o presidente da Associação dos Corretores de Imóveis de Sergipe (ACI), Anderson Ramos, que falou sobre a dificuldade que os corretores estão enfrentando para vender imóveis em Nossa Senhora do Socorro por conta das péssimas condições de infraestrutura no município.

“São milhares de casas que estão para serem construídas, porém, foram paradas devido a essa falta de infraestrutura… A gente já vem pleiteando a prefeitura para tentar solucionar os problemas de infraestrutura naquela localidade, só que agora parou de vez. A Caixa barrou os financiamentos, que são milhares de processos que estão parados devido à falta de infraestrutura… Já é um problema que a própria sociedade vem gritando, mas ainda não foi feito nada. São feitos apenas paliativos”, explicou.

E complementou: “As próprias pessoas que constroem no local já tentaram diversas vezes contato com a prefeitura, até se manifestaram em comprar material e a prefeitura entrar com a mão de obra, mas ainda não foi feito nenhum acordo, então já é um problema antigo, não só no Guajará, Santa Cecília, Pai André, Parque dos Faróis, Conjunto Jardim, mas em várias regiões que abrangem até outras, como Piabeta e Marcos Freire, que se não tiver o local ali de pavimentação, a Caixa não vai aceitar”, relatou.

Segundo o presidente, muitos corretores que trabalham na região estão sem receber por conta dos diversos problemas de infraestrutura. Ele cobra dos órgãos competentes, uma solução para a situação.

“A gente fica de mãos atadas, muitos corretores trabalham nessa região e agora estão aí sem poder receber. Fizeram o trabalho todinho, prontos para assinar o contrato, que na maioria dos casos, 90%, são financiados pela Caixa, e estão sem receber devido a essa situação… A gente espera que os órgãos públicos resolvam de fato e definitivamente, para poder até a região crescer. Tem vários comércios querendo chegar no local, gerar economia, empregos, porém, por conta dessa falta de infraestrutura, e agora com a paralisação dos financiamentos, fica totalmente inviável”, reivindicou Anderson.

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