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A CIÊNCIA, a sociedade e a família
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Publicado em 11/10/2023

 

A CIÊNCIA, a sociedade e a família costumeiramente tentam entender a adicção, a doença e a dependência. Da Psiquiatria até o Direito, passando pela Psicologia, todos discutem e estudam o fenômeno da adicção. A MEDICINA estuda a adicção pelo viés biológico, clínico, psiquiátrico, pelas doenças mentais e comorbidades. O DIREITO preocupa-se com a interdição, a curatela, a imputabilidade e a responsabilidade. A PSICOLOGIA é voltada para o estudo do indivíduo, seja focado em si mesmo ou no meio social que lhe envolve. A SOCIOLOGIA, por sua vez, tem o foco centrado nos fenômenos sociais que envolvem a drogadição. Cada ciência busca uma face do poliedro que é a adicção.

Precisamos entender que A TEMÁTICA DA DROGADIÇÃO E SUA RELAÇÃO COM O HOMEM acompanham a história da humanidade ao longo dos tempos, passando lentamente de um uso ritualístico, com finalidade de transcendência na antiguidade (manter um contato com o DEUS, COM O DIVINO, COM O SER SUPREMO), para o consumo contemporâneo de busca de prazer, alívio imediato de desconforto físico, psíquico ou de pressão social, estando presente em todas as classes sociais. A drogadição se expressa no indivíduo através da conduta adicta (Adicção é o vício, e geralmente está relacionado com drogas ilícitas. Mas a adicção pode também significar qualquer dependência psicológica ou compulsiva, tipo: jogo, bingo, pôquer, vídeo game; comida, sexo, pornografia, computadores, internet, notícias, exercício, trabalho, TV, compras e etc. -) que, por sua vez, sustenta o processo da dependência química, constituindo um circuito que se retroalimenta constantemente e que está presente, seja na presença de drogas lícitas ou socialmente aceitas, ou ilícitas. Esse circuito, uma vez estabelecido, afeta diretamente

 

as relações interpessoais, sendo a família o primeiro e principal sistema, onde se observam as consequências, tanto na saúde de seus membros, como na extrema fragilização das relações familiares. Em termos sociais, a drogadição evidencia uma trama constituída pelas interfaces de diferentes sistemas envolvidos diretamente no processo da dependência química, tais como: a interação entre o drogadicto e a droga; o drogadicto e a família; drogadicto e a polícia; drogadicto e o tráfico, o que revela sua complexidade, tanto em termos de análises, como de estratégias de ação.

Em ambas as famílias, tanto as dos usuários masculinos como as dos femininos, há, na maioria dos casos, ausência de um dos progenitores, frequentemente o pai, ou então dos dois, seja por separação ou morte. O início do uso de drogas, segundo Stanton e Todd (1985), parece estar associado a esta perda ou então a de outra pessoa significativa, geralmente devido a mortes repentinas e traumáticas que é a adicção.

Na perspectiva de contribuir para o processo de informação/orientação sobre a problemática do uso/abuso de álcool e/ou outras drogas, solicito uma PAUTA, nos dias e horários que melhor convir, para uma apresentação sobre a PROBLEMÁTICA DA DEPENDÊNICA QUÍMICA.

Atenciosamente,

HAMILTON SANTOS

Consultor em Dependência Química e atendimento familiar.

(81) 97906.2580

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