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Eleições sem fogos trazem o autismo e os pets para a pauta; política pública é o desafio.
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Publicado em 21/07/2024

Como gesto de empatia, algumas pré-candidaturas optaram em não usar fogos com estampido. Merecem elogios, uma boa atitude que coloca na agenda das eleições de 2024 as pessoas com neuropatias e os pets. A atitude deverá ter efeito cascata por todo o Estado. Mas, é pouco!

Tradição e desafios contemporâneos sempre duelaram na humanidade. O avanço para leis que proíbam definitivamente o uso de estampidos em fogos precisa ser aprofundado com dados, para que a sociedade se convença. Não pode ser uma abordagem simplista e oportunista, do contrário, a sociedade não abraçará a proposta como um avanço para a convivência inclusiva.

O que os candidatos e candidatas precisam é apresentar um planejamento de políticas que, efeitivamente, supere as barreiras para o atendimento às pessoas com neuropatias e aos pets.

Como resolver o dilema entre a remuneração dos profissionais das mais diversas terapias e especialidades que não querem contratar com o SUS e planos de saúde privados pela baixa remuneração?

Como criar centro específicos de atendimento para zerar filas de espera? Os prazos passam de um ano para conseguir agendamento de terapias e, ainda assim, a quantidade não é a suficiente. A baixa remuneração gera, ainda, a troca constante de profissionais, o que causa retrocessos no comportamento.

No campo dos pets, os entes públicos têm jogado na conta das ONG’s a responsabilidade por alimentação e castração dos animais abandonados. Hospitais Veterinários públicos são realidade em poucas cidades.

Veículos para castração foram enviados para diversos municípios e em poucos têm sido efetivamente usados. Quais as formas de ampliar o financiamento de políticas públicas para os pets?

Faltou vontade política das gestões nos últimos anos! Que o gesto das eleições de 2024 se reverta em ações concretas nas gestões dos vencedores nas mais diversas cidades. Oremos!

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