A prefeita Hilda Ribeiro, ao encerrar sua gestão, dá um presente de Natal cruel para os feirantes de Lagarto: o fechamento da tradicional feira de animais. Com o embarcador de gado lacrado e sem alternativas, trabalhadores que dependem dessa atividade há mais de 50 anos se veem sem a única fonte de sustento para suas famílias.

Há mais de um ano, a permuta do parque de exposições foi aprovada na Câmara Municipal, e, embora o Tribunal de Justiça de Sergipe tenha derrubado a liminar que impedia o acordo entre a Prefeita Hilda e o empresário, Hilda não se preocupou em encontrar um novo local para abrigar a feira e garantir a continuidade do trabalho dos feirantes. O tempo foi suficiente para que a prefeita planejasse uma solução, mas ela falhou em prover alternativas para os pequenos criadores.

Sem qualquer planejamento para a realocação dos feirantes, os trabalhadores agora enfrentam a instabilidade e a incerteza, com o encerramento de um espaço que há mais de 50 anos era vital para o sustento de muitas famílias. A permuta do parque de exposições com um imóvel privado foi realizada, mas não se refletiu em benefícios para o povo de Lagarto, que agora paga o preço da falta de consideração da prefeita.

A gestão de Hilda, que priorizou acordos com grandes empresários, agora se despede com a destruição de uma tradição que sustentava milhares de pessoas. Os feirantes, sem um novo local para comercializar seus animais, não sabem para onde ir. Eles ficaram sem opções, sem trabalho, e, o pior, sem o apoio da administração municipal.

A decisão de fechar a feira de animais, sem ter tomado as providências necessárias para garantir um novo espaço, representa o fim de uma gestão que se mostrou mais preocupada com os interesses privados do que com o bem-estar da população. O “presente de Natal” dado por Hilda de Gustinho não é uma bênção, mas sim uma tragédia para os trabalhadores, que agora enfrentam um futuro incerto e cheio de dificuldades.