O deputado federal Bosco Costa (PL-SE), suplente de Ícaro de Valmir na Câmara Federal, está entre os três parlamentares denunciados pela Procuradoria Geral da República  (PGR) por “comercialização de emendas”. Os investigados são acusados de de organização criminosa e corrupção passiva.

As investigações apontam que os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) estavam “no topo” de uma organização criminosa voltada para a negociação de valores. O processo corria em sigilo, mas o Ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou esta decisão e a ação foi incluída na pauta de julgamentos da Primeira Turma do STF, após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a PGR, há elementos que comprovam trocas de mensagens entre Bosco Costa e os demais deputados, onde trocavam dados bancários para o depósito de vantagens obtidas. Ainda conforme investigações, o trio envolvido atuou pela “comercialização” em pelo menos R$ 7 milhões de emendas. O destino desta comercialização seria municípios do nordeste mediante pagamento de propina.

O caso será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Portal Fan F1 tentou contato com o deputado Bosco Costa para um posicionamento.