O empresário Adierson Monteiro, proprietário do Grupo Progresso, negou com veemência qualquer envolvimento nas supostas ameaças feitas à prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL). O nome de Adierson passou a ser ventilado nos bastidores políticos como possível autor das intimidações, após declarações públicas da gestora municipal.
Em nota à imprensa, Emília afirmou ter sido ameaçada por um empresário “relacionado a serviços”, sem citar nomes diretamente. A fala, no entanto, levou à especulação sobre a possível participação de Monteiro, cujas empresas foram recentemente descredenciadas do sistema de transporte público da capital.
Procurado pela reportagem, o empresário negou qualquer relação com o episódio. “Chance zero. Sergipe me conhece”, afirmou Adierson, em declaração objetiva e sem rodeios.
Histórico de acusações
Esta não é a primeira vez que o nome de Adierson Monteiro aparece em polêmicas relacionadas a ameaças. Em ocasião anterior, ele foi acusado pelo vereador Camilo (PT) de comportamento semelhante. Na época, o parlamentar denunciou ter recebido um áudio com teor intimidador, enviado com visualização única, o que impediu o arquivamento do conteúdo como prova.
O caso envolvendo a prefeita ainda está sendo tratado de forma reservada, e até o momento não houve confirmação oficial sobre abertura de inquérito policial.
A assessoria de comunicação da Prefeitura de Aracaju não quis comentar sobre nomes, limitando-se a informar que todas as medidas legais cabíveis estão sendo analisadas pela procuradoria do município.
Enquanto isso, o clima político na capital sergipana segue tenso, com o setor de transporte público no centro de um embate entre empresários e o poder público.