O transporte coletivo em Aracaju voltou ao centro das discussões políticas na cidade. O vice-prefeito Ricardo Marques relembrou, recentemente, a situação crítica vivida pela população nos últimos 16 anos, com ônibus sucateados, atrasados e frequentemente superlotados.
Ricardo Marques destacou que, ainda na época em que atuava como vereador na Câmara Municipal, enfrentou duras batalhas contra um sistema que, segundo ele, mantinha a população refém de um serviço precário. “Denunciei ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) diversas irregularidades e a falta de licitação, que estava com o processo parado desde 2011. Somente no segundo semestre de 2024 é que a gestão passada quis fazer a licitação, às pressas e repleta de vícios”, afirmou o vice-prefeito.
Entre as irregularidades apontadas pelos órgãos de controle estavam a falta de transparência e o aumento expressivo da tarifa, que chegaria a R$ 8,43. Com a mudança de gestão, a prefeita Emília Corrêa decidiu suspender a licitação anterior e dar início a um novo processo, transparente e focado na melhoria efetiva do transporte coletivo.
“Investimos em ônibus modernos, com ar-condicionado e veículos 100% elétricos. Essas mudanças foram aprovadas pela população, mas desagradaram o velho sistema que dominava o transporte público na cidade”, explicou Ricardo Marques.
No entanto, recentemente, um parecer do Tribunal de Contas do Estado determinou a retomada da antiga licitação, causando preocupação à gestão atual. “Respeitamos a decisão do TCE, mas precisamos questionar: a quem interessa barrar melhorias claras para o transporte público? Certamente não é ao trabalhador ou ao estudante que dependem diariamente desse serviço”, ressaltou.
Ricardo Marques enfatizou que gestão da prefeita Emília está aberta ao diálogo e comprometida em defender todas as decisões com transparência e responsabilidade. “Continuaremos trabalhando e ajustando o que for necessário, sempre do lado do povo”, concluiu o vice-prefeito.
Por Assessoria de Imprensa