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Nova diretoria assume o comando do Club Sportivo Sergipe em meio a renovação institucional
Com aclamação, o Conselho Deliberativo elege Moisés Santana da Silva para presidente e José Roberto Vasconcelos Almeida para vice-presidente, assumindo mandato tampão até 2027 após renúncias.
Por André Morais
Publicado em 31/10/2025 11:22
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Na noite desta quinta-feira (30), o Conselho Deliberativo do Club Sportivo Sergipe elegeu por aclamação o empresário Moisés Santana da Silva como novo presidente e José Roberto Vasconcelos Almeida como vice-presidente do órgão máximo de deliberação do clube.

A eleição ocorreu no contexto da renúncia, na sexta-feira passada (24), de Clóvis Barbosa e Márcio Garcez aos cargos de presidente e vice, respectivamente. Com isso, instalou-se uma nova chapa única, que se apresentou e foi aceita sem voto contrário.

Atualmente, o Conselho Deliberativo conta com 51 conselheiros ativos dos 60 previstos — o que significa que nove vagas ficaram vagas após renúncias acumuladas.

Os dirigentes eleitos têm como missão conduzir o clube durante o período intermediário (mandato tampão) até o fim do triênio 2025-2027, quando será convocada nova Assembleia Geral para eleição de conselheiros e composição completa da diretoria.

Em entrevista concedida logo após a eleição, Moisés Santana afirmou:

“Estamos assumindo hoje o maior clube do Estado e dizendo ao torcedor rubro que nosso coração se enche de esperança. Vamos começar nossa pré-temporada com muita luta e determinação para tirar o Sergipe desse momento difícil.”

Ele ainda revelou que a nova gestão terá como prioridades a quitação das dívidas pendentes, a preparação do elenco para 2026, e a estruturação para a possível transição do clube para o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

“A SAF é uma realidade no futebol. O conselho vai continuar os trabalhos para incluir a pauta no estatuto, para que possamos abrir conversas com novos investidores e empresas.”

Para o torcedor e para o ambiente administrativo, a mudança sinaliza uma etapa de reconstrução institucional e de retomada da competitividade do clube. O momento exige cuidado, sobretudo porque o Conselho está com número reduzido de membros e a janela de montagem de elenco e organização da próxima temporada se aproxima.

Ainda que a nova diretoria assuma com mandato provisório, o gesto de aclamação e o alinhamento da chapa sugerem uma tentativa de unir o clube em torno de um plano comum, em vez de prolongadas disputas internas — algo que o clube, em diferentes momentos de sua história, já enfrentou.

A atenção agora se volta para a apresentação do plano de ação da nova gestão, o cumprimento das promessas e os prazos a cumprir para sanar pendências e colocar o Sergipe em posição de destaque no cenário estadual e nacional.

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