Um funcionário das Casas Bahia afirma estar sendo vítima de perseguição, constrangimento e assédio moral praticados por seu gestor direto. A denúncia ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo nas redes sociais, no qual o trabalhador aparece sendo impedido de bater o ponto ao chegar para iniciar o expediente.
No registro, o funcionário confronta o gerente:
“Você está me assediando, me coagindo, me perseguindo já faz tempo”, afirma.
Em seguida, o gestor responde: “Você está suspenso”.
O trabalhador rebate dizendo: “Eu preciso de três advertências do mesmo motivo para ser mandado para casa. Eu não tenho três advertências do mesmo motivo”.
Segundo o funcionário, ele vem recebendo advertências consideradas injustas, além de enfrentar cobranças excessivas e pressão psicológica, apesar de cumprir suas funções normalmente. Ele relata, ainda, que ao identificar problemas no celular corporativo utilizado no trabalho, abriu três chamados ao setor de TI, mas não conseguiu resolver o problema, o que teria prejudicado suas atividades diárias.
O trabalhador também afirma que qualquer atraso, mesmo que de apenas um minuto, tem sido motivo para advertências formais.
“No vídeo, ele desabafa: “Para vocês verem, pessoal, eu cheguei aqui na loja para bater o ponto, cedo, tudo certinho, e ele está aqui me coagindo, me suspendendo sem motivo nenhum”.
A denúncia repercute em meio a relatos semelhantes de colaboradores do setor varejista que alegam sofrer pressão por metas, advertências recorrentes e ambiente de trabalho hostil. A empresa ainda não se manifestou publicamente sobre o caso específico denunciado no vídeo.