Um morador de Aracaju contestou, na manhã desta quinta-feira, 27, a atuação das equipes que participaram da operação deflagrada pelo Ministério Público de Sergipe (MPSE) contra um esquema de fraude tributária. Segundo ele, a esposa foi conduzida à delegacia mesmo sendo, de acordo com seu relato, “inocente” e sem qualquer relação com o alvo principal da investigação.
O homem afirmou que policiais teriam quebrado a porta do apartamento onde o casal mora para cumprir a medida. Ele relatou ainda que a esposa foi levada juntamente com alguns pertences para prestar esclarecimentos. Durante a entrevista, demonstrou indignação e disse não compreender o motivo de a mulher ter sido conduzida:
— “Ela é funcionária CLT de uma empresa multinacional em Sergipe. Trabalhou dez anos no mesmo lugar. Não sei por que fizeram isso com ela.”
Informações extraoficiais que circulam nas redes sociais apontam que a mulher seria funcionária do Grupo Maratá. No entanto, até o momento, nem o Ministério Público nem o próprio marido confirmaram a vinculação. O homem limitou-se a dizer que a esposa possuía vínculo formal com uma multinacional instalada no estado e atuava há uma década na mesma empresa.
Também não há qualquer confirmação oficial de que a operação realizada nesta quinta-feira tenha relação com o Grupo Maratá. O MPSE ainda não divulgou detalhes sobre os alvos específicos nem sobre o envolvimento de funcionários de empresas privadas.
A operação segue em andamento, com mais informações previstas para serem divulgadas ao longo do dia pelo Ministério Público de Sergipe.