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Eleições 2026: últimos movimentos de 2025 redesenham forças políticas em Sergipe
Trocas no primeiro escalão do governo Mitidieri e reestruturação às pressas da oposição marcam reta final do ano e definem novo tabuleiro para o próximo ciclo eleitoral
Por André Morais
Publicado em 09/12/2025 09:24
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À medida que 2025 chega ao fim, as articulações em torno das eleições de 2026 entram na fase mais intensa do ano. A proximidade do novo pleito acelerou a movimentação dos partidos em Sergipe, provocando avanços tanto no grupo governista — que vinha atuando com cautela — quanto no bloco de oposição, que tenta superar meses de conflitos internos e reorganizar sua estrutura.

No governo, o governador Fábio Mitidieri realizou uma ampla reformulação no primeiro escalão, abrindo espaço para secretários que irão disputar cargos eletivos no próximo ano. Deixaram oficialmente a gestão Jorginho Araújo (PSD), Zezinho Sobral (PSB), Cláudio Mitidieri (PSB), Danielle Garcia (MDB), Marcos Franco e Venâncio Fonseca. O novo desenho reúne nomes técnicos já integrados à administração e figuras diretamente ligadas ao núcleo político do chefe do Executivo estadual, em uma estratégia que combina governabilidade, organização administrativa e fortalecimento eleitoral.

Mitidieri também confirmou os nomes que irão compor sua chapa majoritária. Como antecipado pela Realce, Jeferson Andrade foi escolhido para a vice-governadoria. Para o Senado, o governador declarou apoio a André Moura (UB) e Alessandro Vieira (MDB), formando uma composição que agrega diferentes perfis e amplia a base de alianças do governo.

Enquanto isso, na oposição, o cenário é de intensa disputa por liderança e tentativas de reorganização após meses de desgaste interno. A disputa pelo comando de partidos estratégicos tornou-se o eixo central desse movimento. O Podemos passou a ser liderado por Edivan Amorim, tendo Adailton Souza como vice-presidente. Já o Republicanos ficou sob o comando da prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, mudança antecipada.

 

A reconfiguração reforçou a migração definitiva dessas legendas para o bloco oposicionista e representou uma das mais significativas alterações no mapa político do estado às vésperas de 2026. Com esses movimentos, tanto governo quanto oposição entram no novo ano com novas peças, novas estratégias e um tabuleiro eleitoral totalmente redesenhado.

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