A Prefeitura de Simão Dias já empenhou R$ 1.806.572,17 em medicamentos ao longo de 2025, segundo dados do próprio Município. Apesar do volume expressivo de recursos destinados à saúde, a realidade nas unidades básicas é completamente oposta: falta de remédios, desabastecimento constante e pacientes sendo obrigados a pagar do próprio bolso por itens que deveriam ser garantidos pelo SUS.
Os empenhos milionários se repetem mês após mês, indicando que dinheiro não é o problema. A grande questão está na gestão. Embora o discurso oficial seja o de compromisso com a saúde pública, a prática revela uma administração incapaz de transformar recursos em abastecimento real nos postos.
A responsabilidade direta pelo caos recai sobre o prefeito Cristiano Viana e sobre o secretário de Saúde, Pequeno Soares figura cada vez mais vista como um “prefeito adjunto” pela influência que exerce na gestão. No entanto, toda essa força política não tem sido suficiente para resolver o básico: garantir a presença de medicamentos essenciais para quem depende exclusivamente do sistema público.
A população, cansada de promessas e de retornos vazios, questiona: se quase R$ 2 milhões foram destinados à compra de medicamentos, por que eles não chegam às prateleiras? Para onde está indo esse dinheiro? As reclamações constantes da comunidade reforçam a sensação de abandono, falta de planejamento e ausência de compromisso real com a saúde dos simãodienses.
O contraste entre os números oficiais e o drama vivido no dia a dia revela uma gestão que precisa urgentemente ser explicada. Cristiano Viana e Pequeno Soares devem respostas à população e não apenas números em documentos que, na prática, não se traduzem em atendimento digno.
Fonte: xexo.com.br